Você finge que está tudo bem
Eu finjo que nada aconteceu
E nós fingimos que vivemos bem
Eu finjo que não sofro
Finjo que não sinto
Finjo que nada mais me atinge
Você finge que me vê
Finge que gosta de mim
Finge que é tudo pro meu bem
Até onde vai esta teia?
Quantos mais já foram presos
Quantos mais ainda serão enganados
Onde terminará esta teia
Quem será o escolhido para ser o prato especial
Do jantar de gala dessa aranha superior
A vida
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Freedom
I don't wanna be your little princess
For the rest of my life
I don't wanna be a slave
From your desires
Hey, you can't see?
Your little baby has grown up
And now she can walk
By her own feet
Don't stay playing this game
This time I can't lose
And you won't like this
This is the game of life
This circle is closing
It's time to let yourself free
To live your own life
Without my intervention
I don't wanna be an obstacle to you
I don't wanna saw you so sad
So here's my solution
Take it as a gift
Be happy
With or without me
Get free
Get live
Let both of us get free
For the rest of my life
I don't wanna be a slave
From your desires
Hey, you can't see?
Your little baby has grown up
And now she can walk
By her own feet
Don't stay playing this game
This time I can't lose
And you won't like this
This is the game of life
This circle is closing
It's time to let yourself free
To live your own life
Without my intervention
I don't wanna be an obstacle to you
I don't wanna saw you so sad
So here's my solution
Take it as a gift
Be happy
With or without me
Get free
Get live
Let both of us get free
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Em busca de um sonho
Preciso de uma casa
Preciso de um lar
Preciso de um lugar para um sonho morar
Um sonho de amor
Um sonho de dor
Um sonho que agarro com tanto fervor
Fervor de criança
Fervor de esperança
Fervor de quem tem uma terna lembrança
Lembrança de um lar
Lembrança de um muro
Lembrança de quando havia um porto seguro
Um lugar pra onde voltar
Um lugar de onde se orgulhar
Um lugar que se pode chamar de seu
Preciso de um lar
Preciso de um lugar para um sonho morar
Um sonho de amor
Um sonho de dor
Um sonho que agarro com tanto fervor
Fervor de criança
Fervor de esperança
Fervor de quem tem uma terna lembrança
Lembrança de um lar
Lembrança de um muro
Lembrança de quando havia um porto seguro
Um lugar pra onde voltar
Um lugar de onde se orgulhar
Um lugar que se pode chamar de seu
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Reviravoltas
Se o poeta estava certo e o mundo é um moinho, acabo de entender o que sente um grão de trigo ao ser moido pelo movimento de suas pás.
Segundo os estudiosos, o mundo dá uma volta completa a cada 24 horas, aproximadamente. Mas o meu mundo pareceu girar milhares de vezes mais rápido desta vez.
Tão rápido a ponto de não ser mais possível sentir o chão...
Uma sensação estranha, a de não saber se está caindo ou voando, se é bom ou ruim.
Citando uma frase que eu vi em um filme, posso dizer que este momento da minha vida está chegando ao fim, ao fim de tudo que já conheci e vivi.
Começo a ver o mundo com outros olhos..
Olhos maduros, olhos sofridos, molhados..
E ao final de tudo restam apenas as marcas de um crescimento forçado, porém necessário, inevitável, no máximo adiável...
São marcas que ostentarei com orgulho
Pois serão marcas de vitória
Segundo os estudiosos, o mundo dá uma volta completa a cada 24 horas, aproximadamente. Mas o meu mundo pareceu girar milhares de vezes mais rápido desta vez.
Tão rápido a ponto de não ser mais possível sentir o chão...
Uma sensação estranha, a de não saber se está caindo ou voando, se é bom ou ruim.
Citando uma frase que eu vi em um filme, posso dizer que este momento da minha vida está chegando ao fim, ao fim de tudo que já conheci e vivi.
Começo a ver o mundo com outros olhos..
Olhos maduros, olhos sofridos, molhados..
E ao final de tudo restam apenas as marcas de um crescimento forçado, porém necessário, inevitável, no máximo adiável...
São marcas que ostentarei com orgulho
Pois serão marcas de vitória
domingo, 11 de janeiro de 2009
Universo Interior
Não estou aqui para fazer poesia
Não quero falar de chuva nem de sol
Não quero falar de um tempo que já se foi
Nem de como a vida deveria ser
Não sou poeta nem tampouco escritora
Sou só alguém de alma transparente e voz latente
Que deixa aberta para o mundo exterior apenas as janelas de sua alma
Através deste olhos que riem, que choram e transbordam emoção
Se pode ter acesso a um universo
Meu universo
Mundo perdido numa galáxia de devaneios e sonhos sem fim
De palavras soltas e frases sem sentido faço os alicerces de minha morada
Palavra, coisa sublime que será eternamente a mais perfeita namorada
Dos amados, dos amantes, dos sonhadores e também (por que não?) dos realizadores
É no vasto território da palavra que as pequenas coisas começam a ser construídas, a se tornarem grandes realidades
É também no mundo dos sonhos em que ela é rainha
E com prazer sou sua súdita mais leal
Mas todas estas coisas são vislumbradas através de duas pequeninas janelas
Que se fecham todas as noites, fugindo deste mundo "real" para viver suas próprias aventuras
E construir a cada dia mais uma parte deste universo interior
Não quero falar de chuva nem de sol
Não quero falar de um tempo que já se foi
Nem de como a vida deveria ser
Não sou poeta nem tampouco escritora
Sou só alguém de alma transparente e voz latente
Que deixa aberta para o mundo exterior apenas as janelas de sua alma
Através deste olhos que riem, que choram e transbordam emoção
Se pode ter acesso a um universo
Meu universo
Mundo perdido numa galáxia de devaneios e sonhos sem fim
De palavras soltas e frases sem sentido faço os alicerces de minha morada
Palavra, coisa sublime que será eternamente a mais perfeita namorada
Dos amados, dos amantes, dos sonhadores e também (por que não?) dos realizadores
É no vasto território da palavra que as pequenas coisas começam a ser construídas, a se tornarem grandes realidades
É também no mundo dos sonhos em que ela é rainha
E com prazer sou sua súdita mais leal
Mas todas estas coisas são vislumbradas através de duas pequeninas janelas
Que se fecham todas as noites, fugindo deste mundo "real" para viver suas próprias aventuras
E construir a cada dia mais uma parte deste universo interior
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Retalhos do meu ser
Sou um ser em constante mutação.
Mudanças de comportamento, de pensamento e de convicção são as únicas constantes no meu dia-a-dia.
Às vezes tento imaginar alguém a me observar, dia após dia, tentando entender esse mosaico que se forma em minha pessoa.
Montar as peças desse quebra-cabeças de minha alma pode ser mais difícil do que possa parecer à primeira vista. As bordas podem ser claras e distintas, sólidas, fáceis de encontrar. Mas a medida que a imagem tenta ganhar profundidade, as peças tornam-se difusas e confusas. Quanto mais se pensa que está no caminho certo mais embaralhadas elas ficam diante de seus olhos.
É engraçado e ao mesmo tempo estranho olhar ao redor e perceber que poucos são os que verdadeiramente te conhecem. É divertido poder usar uma máscara diferente a cada dia e ter certeza de que ninguém saberá distinguir qual é a verdadeira face. Esse abismo entre o que é real e o que é superficial se torna cada vez mais a marca de uma geração, de um século, de uma era da história da humanidade.
Um grande poeta costumava dizer que "o mal do século" era a solidão, mas - não discordando totalmente dele - acho que uma das principais causas desse "mal" é esse abismo que se abre entre as pessoas. O não saber em que acreditar afasta as pessoas, resfria os corações. Destrói.
Pensamentos soltos que fazem de minha mente e alma uma grande colcha de retalhos, que algumas vezes se combinam, outras vezes se contrastam, mas sempre se completam, me completam.
Mudanças de comportamento, de pensamento e de convicção são as únicas constantes no meu dia-a-dia.
Às vezes tento imaginar alguém a me observar, dia após dia, tentando entender esse mosaico que se forma em minha pessoa.
Montar as peças desse quebra-cabeças de minha alma pode ser mais difícil do que possa parecer à primeira vista. As bordas podem ser claras e distintas, sólidas, fáceis de encontrar. Mas a medida que a imagem tenta ganhar profundidade, as peças tornam-se difusas e confusas. Quanto mais se pensa que está no caminho certo mais embaralhadas elas ficam diante de seus olhos.
É engraçado e ao mesmo tempo estranho olhar ao redor e perceber que poucos são os que verdadeiramente te conhecem. É divertido poder usar uma máscara diferente a cada dia e ter certeza de que ninguém saberá distinguir qual é a verdadeira face. Esse abismo entre o que é real e o que é superficial se torna cada vez mais a marca de uma geração, de um século, de uma era da história da humanidade.
Um grande poeta costumava dizer que "o mal do século" era a solidão, mas - não discordando totalmente dele - acho que uma das principais causas desse "mal" é esse abismo que se abre entre as pessoas. O não saber em que acreditar afasta as pessoas, resfria os corações. Destrói.
Pensamentos soltos que fazem de minha mente e alma uma grande colcha de retalhos, que algumas vezes se combinam, outras vezes se contrastam, mas sempre se completam, me completam.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Peregrinações em memória
Às vezes me pego pensando em pessoas, coisas, fatos que ocorreram em algum lugar esquecido... Na verdade num templo, chamado memória.
Nesse templo me sinto à vontade para meditar, para relembrar, para sonhar...
Sonhar sonhos impossíveis, intangíveis... sonhos felizes.
Nessa minha catedral interior me permito esquecer momentaneamente quem sou, só para ter o prazer de me reconhecer em meus próprios gestos, em minhas pequenas particularidades. Gosto de esquecer que tenho um dom, só para redescobri-lo tempos depois ainda mais forte.
Algumas vezes, por mera traquinagem, deixo que pensem que sou fraca, sensível... só para ver estampada a surpresa ao se depararem com minha força.
Acho que gosto de testes, de testar aos outros e a mim mesma a cada instante, de saber que ainda sou capaz...
Nesse templo me sinto à vontade para meditar, para relembrar, para sonhar...
Sonhar sonhos impossíveis, intangíveis... sonhos felizes.
Nessa minha catedral interior me permito esquecer momentaneamente quem sou, só para ter o prazer de me reconhecer em meus próprios gestos, em minhas pequenas particularidades. Gosto de esquecer que tenho um dom, só para redescobri-lo tempos depois ainda mais forte.
Algumas vezes, por mera traquinagem, deixo que pensem que sou fraca, sensível... só para ver estampada a surpresa ao se depararem com minha força.
Acho que gosto de testes, de testar aos outros e a mim mesma a cada instante, de saber que ainda sou capaz...
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