domingo, 11 de janeiro de 2009

Universo Interior

Não estou aqui para fazer poesia
Não quero falar de chuva nem de sol
Não quero falar de um tempo que já se foi
Nem de como a vida deveria ser
Não sou poeta nem tampouco escritora
Sou só alguém de alma transparente e voz latente
Que deixa aberta para o mundo exterior apenas as janelas de sua alma
Através deste olhos que riem, que choram e transbordam emoção
Se pode ter acesso a um universo

Meu universo
Mundo perdido numa galáxia de devaneios e sonhos sem fim
De palavras soltas e frases sem sentido faço os alicerces de minha morada

Palavra, coisa sublime que será eternamente a mais perfeita namorada
Dos amados, dos amantes, dos sonhadores e também (por que não?) dos realizadores
É no vasto território da palavra que as pequenas coisas começam a ser construídas, a se tornarem grandes realidades
É também no mundo dos sonhos em que ela é rainha
E com prazer sou sua súdita mais leal

Mas todas estas coisas são vislumbradas através de duas pequeninas janelas
Que se fecham todas as noites, fugindo deste mundo "real" para viver suas próprias aventuras
E construir a cada dia mais uma parte deste universo interior

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